MANUEL
DE GOUVEIA VARELA – Nasceu em Ceará Mirim-RN, no dia 27 de novembro de 1871. Faleceu em 2 de
outubro de 1923.
Formou-se
em 1892. Recife. Filho de José Felix da Silveira Varela e Dona Joana Florinda
de Gouveia Varela. Nasceu no Engenho Ilha Bela – Ceará-mirim. Foi promotor –
Deputado – Prefeito de Ceará-mirim de 1919 a 1923. Era senhor do engenho São
Francisco. Deputado Estadual em diversas Legislaturas.
Casou-se
em 26-1-1893 com Dona Etelvina de Paula Lopes. Foi Deputado Estadual em
1904-1906 e 1907-1908. Presidente da Intendência Municipal em 1917-1919.
Fundou
escolas em muitas povoações. Restaurou o edifício da Intendência Municipal.
Ergue o Mercado do Peixe. Calçou muitas ruas da cidade. Mandou construir a
cadeia pública. Na sua gestão a frente da Intendência Municipal, mandou
iluminar a cidade de Ceará-mirim a luz elétrica.
Dr.
Manuel de Gouveia Varela, filho do Coronel José Felix, da “Ilha Bela”, neto do
Barão do Ceará-mirim, fará, no próximo ano 1959, 90 anos de nascido. Marchando
para o centenário. Bacharel em Recife na turma de 1892, com Alberto Maranhão e
Tavares de Lira que seriam governadores do Estado. Viveu na casa-grande de “São
Francisco”, perfumada pelas recordações do tio Xandu Varela, o mais faustoso
dos senhores do vale.Maneco foi deputado estadual em 1904-1906 e 1907-1909.
Representou o Estado da Conferência Açucareira que se reuniu no Recife em 1905.
Presidente da Intendência Municipal, de 1917-1919. Encontrara a renda de
14:865$630, elevando-a, no primeiro exercício, a 25:000$. Terminando o mandato
a receita orçada em 30:000$ estava realmente em 64:207$732. Calçou várias ruas.
Construiu a Cadeia Pública. Ergueu o Mercado de Peixe. Fundou escolas em muitas
povo-ações. Reparou o edifício da Intendência, forrando-o, mobiliando-o.
Iluminou a cidade do Ceará-mirim com luz elétrica. Naquele ano em 1917 era a
quarta cidade do Rio Grande do Norte com esse privilégio. Natal, Mossoró,
Canguaretama eram as três anteriores. Foi, no seu tempo e clima, o mais sedutor
e expressivo modelo da aristocracia rural. O Duque de Morny do Vale. O “beau”
Brum-mel do Ceará-mirim. O príncipe de Gales do Município. Inimitável de cortesia,
educação, polidez. Estendera a tradição espelhante da hospitalidade fidalga até
as primeiras décadas do século XX. Resistia
FONTE
– LIVRO BARÕES DE CEARÁ MIRIM E MIPIBU, DE OLAVO MEDEIROS FILHO