sábado, 15 de fevereiro de 2020

MANUEL DE GOUVEIA VARELA


MANUEL DE GOUVEIA VARELA – Nasceu em Ceará Mirim-RN, no dia  27 de novembro de 1871. Faleceu em 2 de outubro de 1923.
Formou-se em 1892. Recife. Filho de José Felix da Silveira Varela e Dona Joana Florinda de Gouveia Varela. Nasceu no Engenho Ilha Bela – Ceará-mirim. Foi promotor – Deputado – Prefeito de Ceará-mirim de 1919 a 1923. Era senhor do engenho São Francisco. Deputado Estadual em diversas Legislaturas.
Casou-se em 26-1-1893 com Dona Etelvina de Paula Lopes. Foi Deputado Estadual em 1904-1906 e 1907-1908. Presidente da Intendência Municipal em 1917-1919.
Fundou escolas em muitas povoações. Restaurou o edifício da Intendência Municipal. Ergue o Mercado do Peixe. Calçou muitas ruas da cidade. Mandou construir a cadeia pública. Na sua gestão a frente da Intendência Municipal, mandou iluminar a cidade de Ceará-mirim a luz elétrica.

Dr. Manuel de Gouveia Varela, filho do Coronel José Felix, da “Ilha Bela”, neto do Barão do Ceará-mirim, fará, no próximo ano 1959, 90 anos de nascido. Marchando para o centenário. Bacharel em Recife na turma de 1892, com Alberto Maranhão e Tavares de Lira que seriam governadores do Estado. Viveu na casa-grande de “São Francisco”, perfumada pelas recordações do tio Xandu Varela, o mais faustoso dos senhores do vale.Maneco foi deputado estadual em 1904-1906 e 1907-1909. Representou o Estado da Conferência Açucareira que se reuniu no Recife em 1905. Presidente da Intendência Municipal, de 1917-1919. Encontrara a renda de 14:865$630, elevando-a, no primeiro exercício, a 25:000$. Terminando o mandato a receita orçada em 30:000$ estava realmente em 64:207$732. Calçou várias ruas. Construiu a Cadeia Pública. Ergueu o Mercado de Peixe. Fundou escolas em muitas povo-ações. Reparou o edifício da Intendência, forrando-o, mobiliando-o. Iluminou a cidade do Ceará-mirim com luz elétrica. Naquele ano em 1917 era a quarta cidade do Rio Grande do Norte com esse privilégio. Natal, Mossoró, Canguaretama eram as três anteriores. Foi, no seu tempo e clima, o mais sedutor e expressivo modelo da aristocracia rural. O Duque de Morny do Vale. O “beau” Brum-mel do Ceará-mirim. O príncipe de Gales do Município. Inimitável de cortesia, educação, polidez. Estendera a tradição espelhante da hospitalidade fidalga até as primeiras décadas do século XX. Resistia
FONTE – LIVRO BARÕES DE CEARÁ MIRIM E MIPIBU, DE OLAVO MEDEIROS FILHO

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